Rui Brazão

Rui Brazão

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O avião amarelo e a bola de Ping Ping cinzenta

O avião amarelo e a bola de ping pong cinzenta
Havia uma bola de ping pong que estava sempre num movimento alucinante.
Ao ser lançada, voava a uma velocidade estonteante.
Batia numa parede e voava desorientada para a direita, batia noutra parede e voava ainda com mais forca para a esquerda, batia noutra parede e voava ainda com mais forca para baixo e cada vez voava com mais e mais e mais forca.
Foi tantas vezes lançada, cada vez com mais força que um dia se partiu e não mais voou.
Havia um avião de cor amarela que viajava pelo mundo.
Nessa viajem nem sempre, tranquila, apareciam, nuvens, tempestades e relampagos.
O piloto, aos seus comandos, perante uma tempestade virava para a direita, perante as nuvens virava para a cima, perante relâmpagos virava para a esquerda, era impressionante, a agilidade daquele piloto ao contornar todos os obstáculos.
Aterrava sempre em segurança e após a viagem, o piloto analisava sempre a última viagem para que a próxima fosse ainda melhor.
Levantava sempre em direção ao próximo destino, contornando todos os obstáculos.
O avião pertencia à companhia aérea Magic life e os seus passageiros eram os passageiros mais felizes do mundo pois aquela avião, alem de chegar sempre ao destino, as suas viagens eram sempre uma festa.
Na sua última aterragem o piloto perguntou entusiasmado à torre de controlo.
Qual é o próximo destino?
Quer ser um avião amarelo ou uma bola de ping pong cinzenta.
Rui Brazao

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O AMOR é o caminho.

O AMOR é o caminho
Existem várias situações na vida que nos levam a esquecer este princípio.
O fim de uma relação, a morte de alguém próximo, uma doença grave.
Estas situações tendem a desenvolver nas pessoas emoções negativas, tais como a raiva, desilusão, revolta, culpa, ódio, julgamento, sentimento de injustiça e outras tantas emoções negativas. 
Estas emoções vão aumentar ainda mais a dor associada à situação e vão prolongar essa dor que se transformará em sofrimento.
Se começarmos por aceitar que o que aconteceu aconteceu, que o que é, é o que é e que as coisas são como são, vamos desenvolver sentimentos e emoções de conforto, aceitação, tranquilidade, equilíbrio e paz.
Se formos gratos por aquilo que tivemos deixamos de ser ingratos pelo que não temos agora.
Lembre-se que as coisas são que são. Aceite-as 
Se escolhermos o caminho do amor, vamos passar para um nível ainda superior e através do caminho do amor, conseguimos deixar ir ou deixar partir se assim tiver que ser.
A aceitação, a gratidão e o caminho do amor são com toda a certeza o melhor a fazer.
Independentemente de qualquer coisa eu quero sempre aceitar, ser grato e percorrer o caminho do AMOR. 
FAÇA TAMBÉM. 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O planeta amarelo

Era uma vez um pequeno planeta amarelo. Ele fazia parte de um grupo de 7 planetas pequenos e coloridos. Cada um era de uma cor: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul claro, azul escuro e roxo. Eles eram comandados por um grande planeta chamado Cereb, que era todo colorido, como a nossa Terra.

No planeta amarelo, tudo era amarelo. As árvores, as flores, a água, a terra. Havia muitos animais e muitos tipos de vida ali. Ele era muito bonito e muito alegre. Uma grande quantidade dos frutos amarelos de suas árvores amarelas eram distribuídos para os outros planetas, que não possuíam amarelo. Ele alimentava os seus vizinhos com o amarelo. Os planetas vizinhos, por sua vez, enviavam para ele os seus frutos, para alimentá-lo com as outras cores, pois todos eles precisavam de todas as cores para viver. Com essa troca eles se ajudavam uns aos outros e conviviam harmoniosamente.

Um dia, no planeta amarelo, houve uma grande tempestade de gelo que destruiu todas as plantas. Ele ficou doente. Aí ele não podia mais mandar os frutos amarelos para seus amigos vizinhos.

Os vizinhos ficaram tristes e sentiam muita falta do amarelo. Eles não podiam ficar sem o amarelo e tiveram de pedir ajuda para Cereb. Ele sempre os ajudava e os protegia dos inimigos invasores, porém era muito exigente. Fazia com que os planetinhas trabalhassem muito, para depois ganhar um pouco das cores de que precisavam. Eles ficavam cansados, porém precisavam se abastecer de cores para viver e então faziam tudo que o Cereb mandava, e desta forma também colaboravam para o equilíbrio planetário.

Desta vez, a tarefa que Cereb lhes deu não era muito fácil: criar um jeito de produzir as substâncias do amarelo, por conta própria, cada um no seu planeta,. Isso eles não sabiam fazer. Mesmo assim, tentaram. Fizeram reuniões, conversaram, trocaram idéias, tomaram remédios, mas nada deu certo.

Resolveram, então, pedir ajuda a uma fada que morava nas estrelas: a fada BRANCA, que possuía todas as cores do arco-íris. A fada lhes disse que, no centro de cada planeta, bem no fundo, havia uma grande caverna, em forma de coração, que continha um tesouro. Esse tesouro possuía todas as cores e se eles o encontrassem não precisariam mais se submeter às extravagâncias de Cereb. Seriam auto-suficientes, isto é, teriam dentro de si mesmos todas as cores e não haveria mais a necessidade de trocar com os outros planetinhas. O Planeta Amarelo também poderia recuperar-se, tendo de novo suas árvores e seus frutos através desse tesouro.

A fada Branca lhes ensinou como chegar nessa caverna. Era preciso fazer uma grande viagem para dentro de si mesmos e descobrir o lugar certo onde estava o tesouro. Isso deveria ser feito através da Imaginação. Ela lhes ensinou também as palavras mágicas para abrir a porta da caverna. Talvez eles encontrassem alguns obstáculos na viagem. Outras palavras mágicas os ajudaria a superá-los.

Para iniciar a viagem eles só precisavam acreditar nisso. A palavra mágica era: FÉ. Para superar obstáculos era: CONFIANÇA. Para abrir a caverna era: AMOR. 

No dia seguinte, assim como todos os outros, o Planeta Amarelo partiu para o centro de si mesmo, cheio de , repetindo a palavra mágica a todo momento. Quando ficou cansado, desanimado, com frio, com fome ele repetiu a palavra mágica: CONFIANÇA. Quando finalmente chegou ao centro do planeta, diante da caverna Coração começou a gritar sem parar a palavra mágica: AMOR, AMOR, AMOR.

E a caverna Coração foi se abrindo, lentamente. Ele pôde ver, extasiado, as cores do arco-íris saindo de dentro dela, uma por uma, como fachos de luzes, cada um de uma cor. Quando a porta se abriu inteira, todas as luzes saíram juntas e se espalharam por todo o planeta, curando e colorindo tudo por onde passavam. Ele ficou muito feliz e percebeu que todo o seu planeta estava colorido. As árvores e as plantas haviam se tornado verdes, cheias de frutos amarelos. As flores eram agora de todas as cores: brancas, amarelas, cor-de-rosa, vermelhas etc. A terra ficou marrom e os passarinhos possuíam penas de todas as cores. Percebeu então que seu planeta estava curado. Deixou a porta da caverna Coração aberta, para que ele nunca mais precisasse pedir nada a ninguém, pois tudo que ele precisava para se curar de qualquer problema estava dentro dele mesmo.

Os outros planetinhas também encontraram sua caverna Coração e ganharam todas as cores. Assim, continuaram amigos e conviveram em paz, saudáveis e felizes para sempre. Cereb, também ficou muito feliz por ver os planetinhas com sua saúde recuperada.