Rui Brazão

Rui Brazão

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Raptados - Fui raptado mas sobrevivi

A forma como vivo e encaro os desafios, determina a minha qualidade de vida.
Em muitas situações, sou refém dos outros.
Por vezes, raptam-me da minha própria vida e passo a viver uma vida que não é a minha, limitada aquilo que os outros acham, fazendo auto-julgamento e vivendo uma vida caótica.
Quantas vezes interrompo a refeição para atender uma chamada telefónica? Muitas e pensando agora nisso, pergunto:
Será que existe alguém mais importante do que eu e do o momento em que alimento o meu corpo?
Quantas vezes antes de me deitar estou a pensar, a falar, discutir e julgar pessoas que durante o dia fizeram algo que não me agradou. Essas pessoas irão dormir comigo na minha cabeça. Pergunto:
Existe alguém mais importante do que eu e o descanso do meu corpo?
Quantas vezes estou com os meus amigos, família, filhos e em vez de desfrutar desse momento maravilhoso estou a pensar, falar ou discutir sobre algo que alguém fez e que não me agradou?
Ou seja, essas pessoas raptam-me da minha vida e entram nela controlando as minhas emoções.
Acredito que não permitir que os outros entrem na minha vida para me prejudicar, pode ser uma atitude bastante inteligente e que irei beneficiar imenso.
Posso e devo trazer para a minha vida as pessoas que me podem ajudar e beneficiar.
O controlo da vida é meu e posso agora, tomar a consciência que todas as decisões que tomo, eu sou o único responsável.
Percebo que as pessoas que entram, entraram, controlam e controlara a minha vida, estão lá porque eu as deixei entrar.
Aqueles que interromperam a minha refeição, que dormiram comigo na minha cabeça, que estragaram o meu domingo, que estragaram e controlaram o meu passeio de família, fui eu que os deixei raptarem-me e fui que permiti e os deixei entrar.
Alguns nem pedem licença para entrar. 
Durante mais quanto tempo?
Em relação a mim, decidi que nem mais um minuto.
Em relação a ti?
Tu decides!
Rui Brazão
30/01/2016

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