Rui Brazão

Rui Brazão

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Confiança

Confiança como balança de equilíbrio nem demais nem de menos.
A confiança é uma emoção extremamente importante na vida de cada um.
A confiança está intimamente ligada à forma como fazemos as nossas ações.
É comum pessoas terem confiança, ou não, mediante factores externos.
A confiança pode ser algo criado intencionalmente e controlado por nós.
A falta de confiança faz com que ações e atitudes que fizemos no passado de forma simples hoje sejam ações e atitudes difíceis. 
O excesso de confiança faz com que ações que fazemos bem as possamos começar a fazer com menos atenção e também menos foco.
A confiança deve ser uma "balança" em equilíbrio.
Existem várias causas que definem a nossa confiança.
A falta de objectivos cria falta de confiança. 
Objetivos demasiado ambiciosos criam entusiasmo inicial mas com o decorrer do tempo tendem a criar falta de confiança.
Existem também várias formas de criar confiança.
- Ter e criar objetivos é fundamental.
- Ler, ver vídeos motivacionais, inspirar-se e ler metáforas.
- Viver em ambientes positivos e impactadores.
- Reforçar e melhorar o seu conhecimento em relação aquilo que faz.
- Ter uma visão positiva e ver sempre o lado positivo dos eventos.
- Acreditar em nós é fundamental.
A confiança pode vir do exterior ou podemos ser nós a cultivá-lá.
Podemos ser os únicos responsáveis pela nossa vida.
Vive e faz a tua vida com confiança
Nem demais nem de menos...
Na medida certa.
Confiemos que vai correr tudo bem.

Porquê Confiar em Si Mesmo?


A confiança só será possível se primeiro tiver confiança em si próprio. E isto deve começar por acontecer dentro de si. Se tiver confiança em si próprio, poderá ter confiança em mim, poderá ter confiança nas pessoas, poderá ter confiança na existência. Mas, se não tiver confiança em si próprio, então nunca mais será possível ter confiança em mais ninguém. E a sociedade corta a confiança pela raiz. Não permite que você confie em si próprio. Ensina-lhe todo o tipo de confiança - confiança nos pais, confiança na Igreja, confiança no Estado, confiança em Deus, ad infinitum. Mas a confiança básica é completamente destruída. E depois qualquer outra confiança será uma impostura, estará destinada a ser uma impostura. E então qualquer outra confiança não passará de meras flores de plástico. Não há em si raízes verdadeiras que lhe permitam fazer nascer flores verdadeiras. 

A sociedade faz isso deliberadamente, de propósito, porque um homem que confie em si próprio é perigoso para a sociedade - uma sociedade que depende da escravidão, uma sociedade que investiu demasiadamente na escravidão. Um homem que confie em si próprio é um homem independente. É impossível fazer previsões a seu respeito, ele movimentar-se-á conforme quiser. A liberdade será a sua vida. Confiará quando sente, quando ama e, nesse caso, a sua confiança conterá em si uma grande intensidade e verdade. Então a sua confiança será viva e autêntica. E ele estará pronto a correr todos os riscos pela sua confiança - mas só e apenas quando ele a sente, apenas quando ela é verdadeira, apenas quando ela mexe com o seu coração, apenas quando ela mexe com a sua inteligência e com o seu amor. Não se pode forçar esse homem a ter qualquer espécie de crença. 

Esta sociedade depende da crença. Toda a sua estrutura assenta na auto-hipnose. Toda a sua estrutura se baseia na criação de robôs e de máquinas, não de homens. A sociedade precisa de pessoas dependentes — e é tanto mais assim quanto elas estão constantemente a precisar de ser tiranizadas, tanto mais assim quanto elas andam sempre à procura dos seus próprios tiranos, dos seus próprios Hitler, dos seus próprios Mussolini, dos seus próprios Estaline e Mao Zedong. Transformámos esta terra, esta terra tão bela, numa grande prisão. Umas quantas pessoas famintas de poder reduziram a humanidade inteira a uma populaça. Ao homem só é permitido existir se ele se comprometer com toda a espécie de disparates. 

Osho, in 'Intimidade' 

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